quarta-feira, 1 de julho de 2015

Aquele abraço!

Na grande maioria das vezes acredito ser uma pessoa extremamente justa, honesta e ponderada com as pessoas mas com os meus próprios sentimentos sou uma confusão tamanha. Outro dia conversando com uma amiga disse que tenho preguiça de conhecer novos rapazes. Estou solteira há algum tempo e muitas vezes fico me imaginando naquele primeiro encontro com aquelas perguntas naturais como: com o que você trabalha?, onde você mora? e ai vem o “nossa, você é muito linda, encantadora”, próximo passo, te leva pra cama, por puro clichê pede seu telefone mas não te liga. Ok tudo bem, porque esse não é o maior dos problemas. Sério. Sinto preguiça por exemplo de escutar 20 vezes em uma noite que sou linda! Receber um elogio é maravilhoso mas em dia de carência é muito perigoso. A carência é inimiga número 1 do bom senso. E escutar isso repetidas vezes pode parecer forçado demais, né minha gente?! É lógico que quero que me digam sempre que sou linda mas eu quero mais que isso. Não! eu quero melhor que isso! Eu sou muito mais que um rostinho lindo. Sou uma baita mulher! Mereço muito mais que isso sim! Neste exato momento o meu outro lado pensa que eu não nunca teria preguiça quando me imagino com alguém onde tudo simplesmente acontece. Quando fixo meu olhar naquele homem e não consigo nem sentir o tempo passar, manja? Fico com ele a noite inteira, chego em casa quase de manhã, durmo 3 horas e acordo sem ressaca! Isso é sério?? E aquele sorriso de canto de boca quando penso nos detalhes da noite passada, principalmente aquele quando ele veste o casaco e me derreto quando me dou conta o quanto ele fica um charme de xadrez. Olho o celular, leio pelo menos 10 vezes a mensagem dele me desejando boa noite, pareço nem acreditar que foi real. E na despedida quando nos abraçamos! Nossa, que abraço! Sabe aquele que depois nos beijamos e nos olhamos e não dizemos nada um ao outro? Não precisou porque nesse momento as nossas almas falaram por si só. Ahhh aquele abraço... é... esse mesmo! “Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar”



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